O Erro de Decartes
O profissionalismo militante é apanágio nas controversas declarações dos candidatos à Presidência da República. Uns afirmam orgulhosamente que o são, políticos a tempo inteiro. Outros apreciativamente, são amadores, por oposição aos profissionais do sector. Há declarações inflamadas de conteúdo malévolo, acerca de quantos anos são necessários para obter a carta profissional de político. Dizem que 10 anos são suficientes para a via profissionalizante, mas reafirmam que a intermitência do exercício não dá garantia de qualidade aos eleitores. Por outro lado, outros enfatizam a componente privada como caução ao tirocínio da função presidencial.
Acima de tudo, um Presidente da República é o órgão supremo da soberania de uma nação. A escolha terá forçosamente que recair sobre aquele que melhor defende a base dessa mesma nação. Ou escolhemos um presidente para alimentar a sopa dos pobres, ou um que ajude a erradicar a necessidade da mesma. Esta é a escolha que os Portugueses têm que fazer.